do planejamento ao do que não casa

Sábado, eu e Wuni fizemos um piquenique.

A premissa foi legal, afinal, compramos comida, organizamos as coisas e levamos nossos livros. Wuni está lendo o livro do Yair Alon sobre almas gêmeas (já li, e se o ler, pode pensar como nós: esse assunto é muito esquisito!). Nesse dia, eu já estava na metade do livro eletrônico que havia escolhido.

A ideia do piquenique poderia ter sido melhor se o lugar planejado não tivesse encharcado (e nem estamos em temporada de chuva, mas, pensando agora, acho que aquilo foi obra das capivaras do parque). Nas demais áreas, o local estava muito seco, parecia mais um deserto. Estava muito quente, as sombras mudando muito rapidamente… e a grama? Mais seca que as minhas expectativas. Parece que foi horrível né? Mas não foi! A comida que escolhemos em sua maioria estava ótima, e fizemos até mesmo exercícios físico a contragosto. Pelo menos foi possível nos adiantar em nossa leitura.

Mas do meio pro fim, o ambiente estava tão árido, que acabamos terminando o piquenique na feira do bosque — pelo menos lá estava mais silencioso, a grama “menos” morta e ventava levemente — dessa forma, considero que a experiência geral foi divertida.

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Mas hoje encerrei o livro que estava lendo. Não sei que nota dar… foi uma leitura fluida e de fácil entendimento, mas tenho que dizer, teve bastante passagens constrangedora.

Gosto de Hades, só que… bem, o modo escolhido de escrita era bem moderno, com bastante estrangeirismo aqui e acolá. Sendo o universo dos Deuses do Olimpo por si só, já bastante bizarro, a escolha da escrita só fez a coisa ser mais estranha.

Hades me passou a impressão de ser… como vou dizer… muito emocionado! Como a própria narrativa me deixou livre para pensar quando a percepção que poderíamos ter do “romance” dele com a Perséfone, fico sinceramente com a opção de que, ela desenvolveu síndrome de Estocolmo mesmo, ou, foi algo como o que as pessoas do séculos anteriores desenvolviam ao se casar forçadamente: afeiçoar-se ao parceiro porque é o que se tem — aqui me isento de opinar tão veemente, afinal, esse ramo é de algo que não sei como é, mas, tenho pelo menos a certeza de que, fácil não era.

O subtítulo do livro foi escolhido sabiamente, nada melhor que ele. Eu mesma, quanto mais lia, mais estranho achava… Foi lendo que cheguei a conclusão que os gregos tinham, pelo menos, imaginação extremamente fértil e… peculiar! — dizendo o mínimo.

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Terminei um filme agora a pouco, e nossa, que filme ruim!

Já assistiram “Uma parede entre nós”? Essa coisa não funcionou pra mim. Achei aquele cara mal-educado, de um humor do cão e muito chato — e não mudou minha percepção com o avançar da coisa. E a mocinha? Sério, qual era aquele problema de dizer NÃO?! Muito sem graça.

Não me desceu o enredo, os personagens… A única coisa que salva é o gato.

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Enfim, agora deixar eu ir me organizar para a semana.

Ah, minhas fotos são uma obra né? Sintam a tecnologia do meu celular J4 ainda não extinto. Ele dá certo ar de… nostalgia…? Em todo caso, é o que temos no momento.

mais um filme para a conta

Demorei um século para escolher um filme no catálogo de streaming, isso por ser verdade o que se diz, quanto mais opções, mais complicado é para se escolher. Em todo caso, escolhi um filme de 1996 (típico meu), chamado “O espelho tem duas fases”.

Não foi a sinopse do filme, elenco, gênero, nem nada que me fez querer assisti-lo, mas eu gosto muito dos filmes dos anos 90 com aquele ar de “gravação saturada e granulada”.

O modo como o casal se conhece e se desenvolve é um tanto quanto inusitada. Ele queria sair com alguém para além da aparência, no qual o sexo não fosse o foco. Fez um anúncio e a irmã da mocinha respondeu ao artigo.

Gostei de vê-la na aula quando abordou a temática dos arquétipos femininos, em como se construiu o amor romântico (para além do casamento), além de responder o porquê, mesmo sabendo das complicações dos enlaces, ainda assim, escolhemos entrar em tal coisa.

Quando eles têm o primeiro “encontro”, céus, logo se vê que ela é cheia de manias e ele ama falar do que leciona — ah, ambos são professores, ele, de matemática, ela, de literatura. Eles são um casal normal, bem comuns e sem qualquer coisa de especial ou mesmo extraordinário, apenas seres comuns em busca de uma relação simples e descomplicada.

Confesso, mesmo ele sendo um pouco desinteressante a princípio, fiquei intrigada por ele observar as manias delas logo no começo (mostrou que parecia no mínimo interessado na pessoa com quem interagia), e mesmo o vendo assim, ora, bem que eu gostaria de um crush que me convidasse (como ele o fez) para um concerto. Curto música e adoraria sentir o arrepio que é possível sentir ao ouvir ao vivo uma orquestra.

Greg (o nosso mocinho doido) tem uma visão pragmática demais do romance, e isso devido a um mal-entendido — ele ouviu pela metade um argumento, mas foi longe na dedução da coisa — e Rose (nossa mocinha tão doida quanto) fica até sem saber como poderia conduzir as coisas com aquele neurótico.

Sei que não cai na graças de muitos esse tipo de filme, mas cai no meu como uma luva. Me sinto curiosa para saber onde aquela neurose pode levar e a que destino eles serão conduzidos, e claro, que argumentos usam para essas escolhas que tomam. Não sei bem como explicar, mas gosto desses romances nada a ver, casais nada a ver, enredo nada a ver. Não tem sexo como ponto-chave, não tem uma grande paixão (pelo menos não como a conhecemos), não tem grandes cenas espetaculosas, apenas… dois atores fazendo o melhor que podem em um enredo inusitado.

No filme, quando chegou aquela cena no qual o Greg foi jantar na casa da Rose… Céus, o que tinha ali pra eu sentir vergonha alheia? Só o Universo para saber. Mas ainda assim, achei aquele cara chato fofo, simplesmente fofo e também não sei como. Mas… Só sim! A fofura não foi com a coisa do casamento, afinal, ele foi tapado como uma porta, mesmo a Rose sendo uma criatura adorável. Entendemos que apesar da coisa estranha ao se relacionar com o Greg, ele de certa forma contribuiu para ela se conhecer melhor e alimentar a autoestima — claro, quando se viu forçada a tal.

Nesse enredo maluco, eu seria o melhor amigo do Greg: Henry, o antropólogo — e isso já diz tudo o que precisam saber. Mas sim, me perguntaria se entraria em um lance como esse e o que poderia esperar… de uma relação funcional, platônica e pragmática… Quem disse que se tem modelo, forma correta afinal?

O que esperamos das pessoas com quem nos relacionamos? O que fazemos com nossas expectativas? O que fazer quando as ignoramos ou abrimos mãos?

Quando assisto filmes como esses, em que são protagonizados por personagens estranhos, ou com motivações estranhas, percebo como minhas predileções de algum modo são esquisitas também, e como elas falam um pouco sobre mim ao mesmo tempo…

É sério, é um enredo esquisito, mas também é legal. E não recomendo… mas se quiser assistir, vá em frente!

acessar emoções

Faço terapia, acho que devo ter mencionado. Nunca subestimei a coisa, mas somente esse ano me dispus a fazer, e tem sido bom pra mim.

Minha psicóloga gosta de fazer testes e ontem quando fui, não foi deferente. Um dos exercício que preciso fazer até a próxima sessão é trabalhar minha conscienciosidade ante as 5 emoções primárias, pois, aparentemente tenho dificuldade de me conectar a elas. Um certo bloqueio em associá-las a algo, ou mesmo de reconhecer as manifestações físicas — essa coisa é mesmo como os divertidamente, já que essas emoções são o medo, a tristeza, a alegria, a raiva e o nojo.

Agora, preciso fazer do bloco de papel e da caneta meus melhores amigos.

Precisarei de agora em diante, me manter atenta a como reajo ante a uma emoção — pode se dizer pelo menos minimamente a alguma marcante — como respondo a ela, e mesmo como se manifesta fisicamente, mas confesso, acho um tanto chato precisar está tão presente o tempo todo — e olha que gosto do Budismo e a ideia de atenção plena.

Bem, vejamos no que dará! Isso deverá ao menos servir para pensar melhor no meu comportamento ansioso e na real dificuldade de sair da zona de conforto — definitivamente não sou fã de mudanças — na minha fobia particular em acessar emoções forte, sejam elas positivas ou negativas.

meditar e seguir o fluxo

Trabalho em algo que muitos podem achar desagradável: cobrança!

Não sei nem explicar como vim parar aqui, mas acho que em parte deve-se a uma praga que meu professor de matemática (Gilmar) me jogou na minha adolescência “Você odeia tanto matemática que irá trabalhar com ela quando adulta”. Que azar né? Ele poderia pelo menos ter dito e acrescentado que eu seria rica também. Mas sério, ele disse isso.

Não é um trabalho difícil, mas envolve dívida ativa e então, tem aquela parte de lidar com pessoas que chegam muito infeliz da vida e que faltam com a educação. Pense bem, em primeiro lugar, essas pessoas deveriam se questionar sobre a natureza da dívida… por um acaso fui eu que a cobro ou ela mesma?

Mas engraçado que apesar de tudo, sou muito tranquila lidando com alguns desequilibrados que aqui aparecem, muitos deles me fazem ri (mas com todo respeito).

Esse mês como já devo ter dito, sairei de férias e a Roxy terá que lidar com eles sozinha (bem quando começamos a realizar protestos). Hum, ignorando isso, esses dias venho sentindo crise de ansiedade repentinas, as tenho desde 2014. Com o passar do tempo aprendi a controlá-la sem recorrer à medicação, sendo que atualmente ela apenas veem e então passa. Ter aprendido a fazer técnicas de respiração foi uma das coisas mais eficaz para isso, e foi algo que comentei com minha melhor amiga Wuni durante a caminhada. Sei como é uma coisa complexa essa coisa de conviver com ansiedade, e para mim tem funcionado pensar conscientemente na respiração quando uma crise se mostra, além de claro, de reservar uma parte do meu dia para ler algo que quero e fazer meditação.

Amo meditação de equilíbrio de chakra. Essa semana escolhi fazer o cardíaco e usar meus cristais que corresponde a ele — que no caso são o quartzo verde e rosa. Como nem sempre tenho bolso para carregá-los, os comprei como pingente também. Creio mesmo cristais serem eficazes em seu uso.

Tenho uma rotina — que nem sempre sai a maravilha que quero — e organizar uma parte da vida me tranquiliza e muito mentalmente.

Hoje deu de fazer a meditação como queria (e estamos ainda por cima em período de mercúrio retrogrado, então todo cuidado é pouco). E para me testar, na primeira hora do expediente, veio uma pessoa com processo judicial de uma ação nossa por débitos não quitado. Isso tinha tudo para estragar meu humor, mas não, apesar de a pessoa não estar raivosa, também não estava de fato tranquila. Porém, consegui a atender sem misturar nossas energias.

Roxy ao fim disse ter ficado impressionada, já que eu parecia extremamente calma com e durante todo aquele atendimento. Supunha que isso foi passado de alguma forma para aquela pessoa que atendi.

Se isso foi o que ocorreu não sei, mas meditar me ajuda a ficar de fato mais calma, e por isso remendarei uma das meditações que mais gosto — espero que funcione para quem quiser realizar também.

Sim, esse dia será tranquilo não importa o quê.

seria coincidência?

Não sou das pessoas que gostam de achar significado em tudo, mas detesto quando mesmo quando não gosto, as coisas se mostram dessa forma.

Converso com cara que além do que mostra ao público, nada de profundo de verdade sei. Escrevo pra ele sem obter respostas — mas também não espero que me responda. O escrevo porque apresenta conteúdo que me interessa e me instiga a pensar.

Curioso da coisa é que mesmo que não me responda diretamente, de alguma forma me responde também.

A última vez que o remitir foi falando da minha frustração com o livro que estava terminando, e como que apesar do Aidan ser rico em defeitos, ainda estava listado como meu ideal. Contei como não gostara de como ele pediu a Jude em casamento — bem ao estilo Sr. Darcy de Orgulho e Preconceito (2004), que ao invés de fazer do pedido uma coisa romântica, faz soar como uma ofensa. Abordei quanto a complexidade do que é a instituição casamento, e de que mesmo o Aidan sendo maravilhoso, não me descia aquele jeito lá que ele fez o pedido. Escrevi horrores, me fiz prolixa como consigo ser naturalmente, mas não sei se por pura coincidência, ocorreu do tema da semana (passada) e do foco dos vídeos, ser justamente o casamento.

Gostei do modo que ele quis passar a ideia, o que me inspirou a enviar um e-mail falando sobre o que achei do conteúdo. Me alongue tratando da minha dificuldade de aceitar a ideia da coisa, de como não me dou bem com coisas mesmo simples numa relação amorosa, tal como — e pode ri, andar de mãos dadas. Não sei explicar isso na terapia, não consigo explicar nem mesmo para mim.

Papo vai e vem, expliquei como a funciona a complexidade da minha mente sobre o tema e tudo o mais, e deixei claro que não é apenas um conteúdo que evito pensar, como também não faço nada que me leve a me relacionar com uma pessoa romanticamente. Sim, eu evito conscientemente. Não somente pretendo, como é uma meta, evitar relacionamentos afetivos — e não sei por quanto tempo.

Não tenho problemas em falar sobre as minhas neuras, meu problema é ter que resolvê-las. Contei sinceramente e deixei a coisa pra lá. Mas, adivinhe, o vídeo postado hoje por ele veio como síntese algo como “Precisa-se evitar paralisação, ao mesmo tempo que se tem que enfrentar as coisas de frente”. Me diga se não parece uma piada.

Quando o escrevo, não busco respostas (e por isso não as espero), como também não é porque conto uma coisa, que eu queira ter uma solução para ela. O vídeo dele foi nessa linha de resolver coisas que se adia… Como sou teimosa, prefiro apostar em seguir no meu próprio ritmo, e opto decidir por mim, então ficar na inércia nesse tema é algo que almejo por mais tempo e obrigada.

Vê se se pode com uma coisa dessas…

mais dias

Acabei de assistir — pela sei lá quanta vez — o filme Para sempre Cinderela (1998), que julgo ser a melhor versão do conto já gravada. Gosto que Danielle (Cinderela) nessa versão, que mesmo sendo contato na época de existências de reinos, não a fez ser uma donzela indefesa, muito pelo contrário, era não apenas inteligente, como completamente capaz de se virar só. 

Não me recordava que o príncipe Henry havia tido um diálogo com o DaVinci sobre a existência de almas gêmeas. Por que esse assunto esta me perseguido? Bem, ele levanta questionamentos sobre a existência dela, e no fim do filme, ele respondera à Danielle que acreditava ela ser a dele. Mas suponho que os “românticos” e entendedores do tema julgariam que não poderia ser, afinal, eles tiveram poucas provações, não foi uma paixão avassaladora e muito menos se viu uma sequência suspeita de bandeiras vermelhas. Quem estiver acostumado demais com as comédias dos últimos tempos, ao se assistir a ele, pode se chegar a duas percepções, ou de que é bom por ser leve, ou achá-lo muito água com açúcar. Mas para minha predileção, ele se encaixa muito bem.

Estou no rol das criaturas que reprisam mais os filmes que gosta que assiste filmes novos. Fazer o quê né?!

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Mais uma semana começa, e cada vez mais próximo estamos nós de mercúrio entrar no modo retrógrado, e nem ligo, porque esse mês é o mês das minhas férias — mas 15 dias passam voando!

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Como terminei de ler Diamantes do Sol da Nora Roberts e estou sem pique para romance após dois seguidos — também porque foi decepcionante reprisar a Jude quebrando o nariz do Aidan no soco.

Resolvi por uns livros que tenho em casa naqueles site de sorteio, já que nem para escolher eu quis, e o eleito aleatoriamente foi o Medo Clássico (vol. 1) do Edgar Allan Poe. Não é uma leitura complicada, mas terá que ser lido lentamente, isso porque tenho por obrigação, ler o livro sobre Analise de conteúdo para o TCC.

Que a semana seja ao menos prazerosa, mesmo que no meu trabalho a previsão indique agitação.

O mês que é um ano

Enfim chegou agosto, e diferença faz? Ora, para os outros nenhuma, mas para mim, aí já são outros 500. Primeiro por ser novo mês, depois, porque terei meus merecidos 15 dias de férias (que sei que irá passar voando).

Não será uma maravilha, pois a contragosto o que terei de ler para meu TCC, forçar uma disciplina e boa vontade que me falta e não me é natural — já que o semestre retornar dia 05 para a universidade.

Estarei na minha casa, no meu quarto, com meu gato, com música e comida… O que mais poderia desejar? (não fazer o TCC é claro, nas não se pode ter tudo).

Já sabem que amo música, certo? Então compartilharei duas playlist que montei para esse mês infinito (Universo, abençoe que seja):

  1. o mês que é um ano
  2. ainda no mês que não termina

Única reclamação do dia: hoje não é sexta.

Um jpop do meu gosto

Estou perto de chorar agora, e estou no meio do expediente.

Como aqui as coisas estão mornas, no meio de uma pausa, resolvi assistir a um programa de promoção de álbum de um boygroup japonês que gosto muito. Acompanho alguns membros desde que perderam para a formação de outro grupo, e continuei com eles mesmo após eles participarem de outro programa de formação do atual grupo que falo — e que amo ouvir. Um dos membros que não foi escolhido para o primeiro grupo, cheguei a achar que ele tinha sido injustiçado na época (ainda acho de certa forma) mas, quando o vejo agora com os outros 8 membros desse grupo, sinto que o Universo soube melhor que nós como definir o destino dele. Ele não se encaixaria naquele outro grupo, e nesse ele é um membro essencial.

Gosto de todos os membros do grupo. É coisa rara e é a mais pura verdade: gosto de todos os 9 integrantes.

Estou falando do grupo porque eles tem ótimas músicas. Amo o desempenho deles, dançam como ninguém, e por isso me dedico a acompanhá-los de certa forma. O que me se satisfaz também é assistir os conteúdos de bastidor, pois eles se divertem e não são tóxicos entre si — como já vi em muitos outros grupos do tipo.

Assistindo esse vídeo em específico que mencionei, de verdade, quase chorei. A família de cada membro fez o envio de vídeo-carta para eles. Falam de como foi e é difícil tê-los longe, e como ainda assim, sentem muito orgulho de eles terem chegados onde estão.

Como o mais novo e o mais velho do grupo, não gosto de segurar as lágrimas. Também me sinto orgulhosa de acompanhar a evolução deles, e como eles não apenas bonitos e donos de ótimas vozes, mas como as músicas deles são únicas e maravilhosa, e estão sem esforço na minha playlist da vida.

E é sério, quase chorei vendo o vídeo deles aqui. Como sou mole — maior coração de manteiga — e fã, espero que eles continuem crescendo, porque talento é que não falta a nenhum deles.

Outro mais…

Enfim, terminei o livro da Nora e a eu de 2010 pode se sentir bem, porque ela tinha bom gosto e pelo visto continua tendo.

Quando li o Laços de Fogo, havia entrado no IF do meu Estado e foi um período doido que só, e ler foi uma coisa boa nesse meio tempo. Gostava dos romances da Nora nesse período — e não que ainda não goste, apenas tiver que ir mudando o ritmo e escolha de leitura com o tempo devido à universidade — e reler foi algo novo, porque né, de 2010 para cá teve chão…

Amo a história ainda, porém confesso que teve momentos que queria matar ambos nessa loucura de gato e rato deles. Como terminei, vou começar (reler melhor dizendo) Diamantes do Sol — medinho do momento: que meu amor pelo Aidan mude com a releitura, afinal, Aidan é milhão de vezes mais intenso.

Terminei o Laços de Fogo na versão EPUB, mas achei ambos os livros em um sebo online, e claro, tive que comprá-los poder rabiscá-los à vontade. Chegaram em bom estado — ficarei apenas com o volume 1 de cada trilogia, porque lembro que gostei mais desses que dos demais.

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É do tipo que acredita em “Certo, mas no memento errado” ou é mais de “Tudo acontece exatamente como deve acontecer”? Não sei bem o porquê, mas particularmente acredito mais no último. Creio apenas que tudo sempre está onde deve estar. Sabe porque perguntei? Apenas toda hora vejo essa coisa de PNL, lei da atração, leituras de tarô dando sermão no tipo “Movimente-se garota! Saia dessa monotonia e não teime em repetir ciclos, ok?!”, e fico se entender se é um recado ou apenas loucura de algoritmo e assunto em voga no momento. Bem, não que minha vida esteja no melhor cenário, mas ainda assim, de onde está vindo essa coisa que quer me empurrar para não sei onde e nem sei por quê?

É estranha essa sensação de algo como se tivesse uma força te pedindo para ir a algum lugar (que você não sobre onde é), para fazer alguma coisa (que você também não sabe). Não quero ir e nem quero fazer, não sei o que é essa coisa, para onde vai e muito menos se isso pode dar bom… Será que tenho tido problemas com minha intuição e neuroses? Cansei de ouvir o dito “É um salto de fé!”. Tá, mas que seria bem isso?

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Bem, farei caminhada hoje. Wuni deu para convidar uma amiga dela para nos acompanhar nos nossos três dias da semana dedicado a sermos menos procrastinadoras, e não me importo, o que preciso é ter rotina de exercício.

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Aqui no trampo, conversando com minha colega Roxy quando estávamos falando de livros, me disse que ama aventura e é super fã de Robert Jordan. Já eu, não creio ter um gênero em si que se diga como predileto. Leio de quase um tudo, mas comentei sobre um livro que li em 2012 do qual gostei (mas nem tanto, na verdade), e a Gueby disse algo como “acho que ouvi sobre ele no TikTok”. Não tenho redes sociais, então não soube bem o que isso queria dizer, mas o livro é de 2009 e creio que seja de muito tempo muito anterior ao boom que é essa coisa de booktok e não sei o quê.

O livro é do gênero thriller de nome “Não conte a ninguém”. Não é ruim, mas achei maçante do meio para o fim — mas devo considerar que não tenho hábito de ler esse tipo de gênero também. Tentarei um Sidney Sheldon para ver se animo de ler mais desse tipo. O curioso mesmo foi que, comentando sobre o livro é que soube que o dito livro virou filme… Pois bem, agora tenho que assistir para reclamar do filme também (típico meu).

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Música do dia: Madness – Darkways. Para combinar com minha loucura de ter descolorido mechas do meu cabelo amadoramente e no maior estilo “faça você mesma”. Até que gostei do resultado, já que queria algo apenas para sair um pouco do mais do mesmo.

… o que se gosta

Sabe o que tenho gostado nos últimos dias? Tenho encontrado prazer em visitar aleatoriamente páginas, aplicativos e sites de música. É um passatempo antigo que ainda amo atualmente.

Quando aqui no trampo a internet mingou e ficamos presos esperando ela retornar — internet é definitivamente uma arma no nosso tempo — e como sou daquelas que ainda armazena arquivos mp3 em cartão de memória, fiquei aqui chocada com a quantidade de música que tenho, mas não apenas isso, mas como tenho um gosto variado e eclético (nem ouso falar dos tipos de livros no meu Kindle). Uma certa predileção pelos gêneros underground é bem verdade, mas ainda assim, achei gozado ter uma diversificação tão como se apresenta e não estou brincando, aqui tem desde metal a instrumental clássico.

Essa semana estou escutando músicas de bubblegum pop, new age e synthpop, então ao que parece, meu humor está mais suave que a semana passada. Por incrível que pareça, estou que escuto as músicas da Smile.dk e a Golden Sky com Kissy, Kissy estão grudados na minha mente, são hit do gênero chiclete não é à toa… Mas tenho ficado muito com música alternativa, e Faerybabyy foi o achado mês com Jfarrari. Amo o EP Lucky Star dela e o single Last Pursuit dele… Mas meu gosto tem variado esses dias, e em todo caso, tem reinado o universo under de qualquer forma.

Finalmente estou encerrado minha releitura de Laços de Fogo da Nora Roberts — fazia um século desde que o li. Ainda gosto dos personagens, da história e como amo certos diálogos, mas não é como antes quando os li pela primeira vez, mas ainda assim, criam borboletas no estômago. Acho que se dá por ter lido poucos romances nos últimos anos, já que o drama da universidade nos monopolizam tempo, nos demanda prioridades com certas leituras… e ficará pior com o começo do segundo semestre. Terei que me esforçar a ter uma disciplina que dificilmente tenho com qualquer coisa.

Vai parecer nada a ver, mas como qualquer pessoa que trabalha com serviço ao público, não vejo a hora de sair de férias e por isso tenho ensinado com gosto minha nova colega e procurado deixar o mínimo de atividades pela metade ou mesmo que acumulem de alguma forma. Não quero me sobrecarregar quando voltar e nem endoidar a criatura que entrou aqui no setor não tem muito tempo.

Ainda não sei o que irei fazer nas férias, mas, com certeza vou me empenhar na constância de fazer as caminhadas na praça com minha best Wuni, e claro, manter em mente nosso empenho mútuo de sermos pessoas mais sociáveis — coisa complicada para ambas já que ficar em casa é mais tranquilo — então e por isso mesmo, nos colocamos como meta: sair mais! Nem que seja apenas para fazer nossos piqueniques meia boca no parque. Estamos firme na prática da meditação (em especial dessas de equilíbrio de chakra e o Ho’oponopono)

… Disse que estou muito na vide de certos gêneros musicais não é? Bem, nem sempre eles fazem sentidos de serem escutados juntos, mas enfim, vou me aqui com que estou escutando nesse exato momento em minha playlist: Miserere mei. Nada mais distante dos gêneros que citei estar ouvido nessa semana, não é?! Parece meio down e próxima de um réquiem — falo sem qualquer propriedade no tema — enfim, o que importa é que gostei dela.

Hum… terá que se acostumar a ver com frequência a falta de nexo e coerência de minha parte.